E
de repente o dia clareia, o amargo vai se tornando doce, o azedo vai ficando adstringente,
em um meio termo quase que indecifrável na língua. E de repente a dor vai
virando prazer, não pela dor, mas por você ter mudado, esforçando-se diante da
vida na luta por mudanças, por ter se quebrado e quebrado alguém, mesmo sem
querer ou sem saber.
E
vai percebendo que o que era certo não é mais, que o que te fazia mal, não faz
mais. Percebe que tudo aquilo que te prendia ao chão não te prende mais, e que
o medo de cair torna-se o sal do teu salto. O Sol não queima mais. Querida, tuas
asas estão soltas, portanto, não perde tempo andando, arrastando-se sobre um
chão sujo. Você precisa perder o medo do diferente... para ser feliz.
Vamos,
porque o dia está nascendo e o sol está dando seu maior espetáculo.
"O
desperdício de nossa vida, talentos e oportunidades é o único débito que no
final não se poderá saldar: estaremos no arquivo morto"
Lya
Luft
Comentários
Postar um comentário