E é a vida, irmão
As pessoas se vão...
Algumas voltarão mais tarde,
Outros, nunca mais...
E fica na lembrança o adeus...
Aquela tardezinha de domingo
Onde nos encontrávamos e, de repente,
Nunca mais te vi.
E hoje recordo com saudade
Sem acreditar que te perdi.
Não, isso não é verdade...
Não é...
Hoje tenho mais de vinte anos
E olho para trás com tristeza
E te vejo, tão lindo, tão triste...
E é a vida, irmão.
É a vida.
Anda, dê-me a mão
Não caminhemos muito longe
Pois os horizontes se perdem
E as ondas afogam nossos sonhos
Vamos, o futuro nos espera...
E andemos devagar.
Andemos devagar, mas não paremos...
O passado não nos pertence
O futuro nos espera
Mas não sabemos onde...
Em uma janela,
Tão lindo, tão forte
E de repente me encontro só,
Sozinho na vida, sem ti,
E de repente descubro que te amo...
Que te amo, mas não sei como...
Tão pouco isso importa...
Tão pouco isso interessa a quem ama...
Caminhemos devagar
Mas não paremos...
Comentários
Postar um comentário